Ela não sabia que era forte, até que dançou com o caos

Ela achava que coragem era coisa de filme. Daquelas cenas com trilha sonora épica e aplausos no final. Até que o caos bateu na porta… sem música, sem ensaio.

CRONICA

Leila Casarin

5/12/20251 min read

woman wearing white top and black pants standing on cliff
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Ela achava que coragem era coisa de filme.
Daquelas cenas com trilha sonora épica e aplausos no final.
Até que o caos bateu na porta… sem música, sem ensaio.

Foi ali, no meio da bagunça da vida real — com louça na pia, lágrimas nos olhos e boletos no e-mail — que ela percebeu:
A coragem não grita. Ela sussurra entre um tropeço e outro.

Ela não sabia que era forte até perder o que achava que precisava.
Até acordar e levantar mesmo sem vontade.
Até olhar para o espelho e dizer: “eu ainda estou aqui”.

Dançar com o caos não tem ritmo.
É desequilibrado, confuso, humano.
Mas ela dançou.
Com medo, sim. Mas dançou.

E descobriu que, por mais que o chão tremesse, havia algo firme dentro dela.
Algo que o caos não podia destruir:
A vontade de continuar.


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Coragem compartilhada é coragem multiplicada.