O Fim Também Ensina
Era outono. As folhas caíam com a elegância de quem não tem pressa, de quem entende que cumprir o seu tempo é tão nobre quanto florescer. E assim também é a vida: feita de ciclos. Alguns começam cheios de promessas, outros terminam em silêncio. Mas todos, sem exceção, têm algo a ensinar.
REFLEXÃO
Leila Casarin
6/2/20251 min read
Era outono. As folhas caíam com a elegância de quem não tem pressa, de quem entende que cumprir o seu tempo é tão nobre quanto florescer. E assim também é a vida: feita de ciclos. Alguns começam cheios de promessas, outros terminam em silêncio. Mas todos, sem exceção, têm algo a ensinar.
Por que temos tanto medo de fins? A gente aprendeu a acreditar que quando algo termina, é porque falhamos. Mas não é verdade. Nem todo fim é fracasso. Encerrar um ciclo pode ser o maior ato de sabedoria e coragem da sua vida.
Desapegar dói, mas também liberta. É no ato de deixar ir que você cria espaço para o novo chegar. O que morre, muitas vezes, fertiliza o solo para que algo melhor floresça. E o que você solta com consciência, não te prende mais com dor.
Ciclos não são erros — são mestres. Eles nos mostram o que funcionou, o que não faz mais sentido, e o que precisa ser curado antes do recomeço. Não tenha medo de virar a página. O livro da sua vida continua sendo escrito com beleza, mesmo quando algumas páginas precisam ser rasgadas com lágrimas.
Talvez hoje você precise deixar cair algumas folhas. Um relacionamento, um hábito, uma expectativa. E tudo bem. As árvores não têm medo de ficar nuas no outono, porque confiam que a primavera virá.
Quais folhas você precisa deixar ir hoje?
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