O Sagrado Mora nas Entrelinhas

Nem sempre o divino grita. Na verdade, quase nunca. Ele prefere o sutil.

Leila Casarin

5/15/20251 min read

woman in green jacket
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Nem sempre o divino grita.
Na verdade, quase nunca.
Ele prefere o sutil.

Mora no cheiro do café que lembra a infância.
Na brisa que bagunça o cabelo só pra lembrar que estamos vivas.
Naquela música que começa a tocar justo quando você pensava nela.
Ou naquele arrepio inesperado,
como se o universo encostasse de leve em sua pele.

Espiritualidade é dançar com o invisível.
É abrir espaço para sentir o que não se pode provar.
É intuir ao invés de entender.
É permitir que a alma conduza, mesmo quando a mente não sabe o caminho.

É saber que cada encontro tem um motivo,
que cada pausa carrega um ensinamento,
e que até o silêncio pode conter uma oração inteira.

Ser espiritual não é se afastar do mundo —
é viver com mais presença dentro dele.
É ver sinais onde outros só veem coincidências.
É sussurrar ao céu… e perceber que ele responde,
mesmo que em forma de vento.

☁️
Nem sempre o divino grita.
Mas ele sempre fala.

🌙
Qual foi a última vez que você ouviu o sussurro do universo?