Quando me Olhei com Amor: Uma Jornada de Cura, Autoestima Feminina e Autocompaixão

Era uma sexta-feira comum, mas eu acordei diferente.

Não por fora. A rotina era a mesma. Mas por dentro, algo em mim pediu mais delicadeza. Mais gentileza. Pela primeira vez, em muito tempo, eu decidi me amar... devagar.

Porque amor próprio não é grito de empoderamento.
É sussurro.
É silêncio.
É um gesto simples de autoacolhimento que ninguém vê.

Amor próprio é autocuidado com propósito

A gente pensa que se amar é sobre se sentir linda todo dia, se afirmar diante dos outros, postar frases de efeito. Mas não. Amor próprio verdadeiro é íntimo.

É se respeitar nos dias nublados.
É não se forçar a sorrir quando está tudo pesado.
É fazer um chá, desligar o celular, chorar no banho... e se abraçar depois.

A autoestima feminina não nasce pronta.
Ela é cultivada. E floresce na presença.

Se trataria como uma flor rara?

Essa foi a pergunta que mudou tudo.
Se eu fosse uma flor rara, será que me trataria com tanta exigência? Será que me cobraria tanto?

Comecei a mudar o tom de voz comigo mesma.
Troquei o "você errou de novo" por "tá tudo bem, vamos melhorar juntos".
Troquei o "tá feia" por "tá cansada, e isso é humano".
Troquei o "ninguém se importa" por "Deus se importa. E eu também."

E foi nesse dia simples, comum, que senti algo brotar: paz.

O florescer do amor-próprio na prática

Desde então, criei um pequeno ritual:

• Toda sexta é dia de me escrever uma carta.

• Toda sexta é dia de fazer algo só por mim.

• Toda sexta é dia de me olhar com olhos de compaixão.

Porque quem se trata como uma flor rara, floresce mesmo nos desertos.

E você, Liberta?
E se hoje fosse o dia em que você escolhe se amar... devagar?

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